Innovation America Innovation America Accelerating the growth of the GLOBAL entrepreneurial innovation economy
Founded by Rich Bendis

altRichard Bendis, Chairman e CEO da Inovvation America, acha que os europeus ainda têm de vencer algumas resistências para investirem na inovação. E, afirma, a dimensão de Portugal é a mais adequada para seguir os preceitos da inovação.

Que importância tem a inova- ção para um pequeno país como Portugal?
É especialmente importante. Os pequenos países, mais do que os grandes, têm a capacidade de reagir mais rapidamente. É mais fácil mudar dez milhões de pes- soas em vez de 300 milhões es- palhados por 50 estados, como nos EUA e ter um sistema de inovação efectivo. Mas essa não é a tradição da Europa: está ha- bituada a ter paciência e as suas decisões são muito políticas.

Como explica a inovação? É uma boa ideia, um sistema ou um modo de vida?
É isso tudo junto. É uma forma de fazer as coisas mais eficaz- mente, uma forma de colabora- ção – que pode ser incorporada na vida de toda a gente e não apenas nas elites ou em quem trabalha nas tecnologias.

A Europa perdeu para a Améri- ca em termos de inovação?

A inovação é global. A Europa está a dar passos no sentido cer- to. Começou na América? Não tenho a certeza: vocês [euro-peus] tiveram o Leonardo da Vinci e o Miguel Ângelo. A dife- rença actual entre os EUA e a Europa existe ao nível do em- preendedorismo, dos empresá- rios inovadores. E da aceitação do risco de falhar, que não exis- te na Europa.

Mas há um papel para os gover- nos?

Claro. Os governos devem esti- mular a envolvente. Mas a ino- vação não deve ser controlada: é o campo dos privados, dos em- preendedores, das PME, são eles que devem liderar a inovação. Por isso, os governos devem criar os instrumentos e sai do caminho.